Prática 4– Transporte de solutos em vegetais - Transpiração, condução e absorção de água e sais minerais nos vegetais.

Prática 4 – Transporte de solutos em vegetais - Transpiração, condução e absorção de água e sais minerais nos vegetais.

Objetivo: demonstrar a presença de vasos condutores para o transporte de água por meio do caule, para as folhas e flores. E que o transporte de seiva bruta pelas plantas dependente da transpiração. Auxiliando no ensino da disciplina de Botânica.

Esta atividade tem princípios apontados pelas Diretrizes Nacionais e com orientações de acordo com os PCN a ser realizada no Ensino Fundamental (7° ano).

Para valorização dos conhecimentos prévios dos alunos é sugerido à realização de perguntas e discussão sobre as mesmas. Perguntas sugeridas:

·         Podemos comparar o transporte de solutos em vegetais, com algo em nosso cotidiano?

·         Posso imaginar e associar que uma caixa d’água enchendo seria uma indicação de transporte de solutos? Ou a caixa d’água esvaziando?

Após a realização das perguntas e discussão para interação e valorização de conhecimentos prévios, o professor dividirá a turma em grupos ou perguntar quais dos alunos querem participar no experimento. O ideal é que se tenha a maior número de participação possível dos alunos.

Para realização dessa atividade será preciso utilizar os seguintes materiais (Figura 1):

3 garrafas Pet transparentes, 3 flores brancas ou rosas brancas, corante vermelho, verde e azul, estilete, água.

Figura 1 – Materiais utilizados (Transporte de Solutos).

Legenda: três rosas brancas, três garrafinhas (tipo Pet), água, corantes (vermelho, verde e azul) e estilete.

Realizando o experimento: os alunos colocam água nas garrafas pet e acrescentam corante em cada uma delas. Com o estilete o professor deverá cortar em diagonal o caule que sustenta as rosas brancas, enquanto os alunos pegam os potes com água e vão adicionando o corante (Figura 2 e 3).

 

Figura 2 – Preparando o experimento (Transporte de Solutos).

Legenda: A - Garrafinhas com água; B – Garrafinhas com água e corante diluído; C – Galho da flor com corte diagonal e estilete.

Após o corte, rapidamente os alunos colocam as rosas nas garrafas contendo água misturada com corante e fazer o acompanhamento do experimento durante quatro ou cinco dias (Figura 3 e 4).

Figura 3 – Iniciando o experimento (Transporte de Solutos).

Legenda: As flores já colocadas em suas devidas garrafinhas e corantes; e sem coloração alguma absorvida. 

Figura 4– Iniciando a coloração das flores.

          Legenda: As flores já colocadas em suas devidas garrafinhas e corantes; e iniciando a coloração.

Por meio desta atividade os alunos irão aprender como as flores adquiriram a coloração (Figura 5), indicando que houve o transporte da solução ao longo do caule, da base para o ápice. Esse processo evidencia também que o transporte não depende da raiz.

     Figura 5 – Flores com coloração absorvida.

Legenda: As flores já colocadas em suas devidas garrafinhas e corantes; e com a coloração absorvida.

             

Assim o aluno poderá entender que o transporte da seiva bruta depende fundamentalmente da evaporação da água pelas folhas, o que aumenta a concentração de suas células, aumentando o valor osmótico. Possibilitando aos participantes perceber que a seiva bruta circula em direção às folhas, independente da raiz, ocorrendo do lugar de maior pressão para o de menor pressão. Por meio das imagens desta atividade notam-se os fenômenos ocorridos no processo de transporte de solutos dos vegetais.

Prática realizada na disciplina Instrumentação em Zoologia, Botânica e Ecologia. Fonte: SCHUWANKE, C. CADEI, M. S. 2010. (CEDERJ-UERJ)